Já era madrugada, quando, zapeando pela tv, vi que estava passando "Crepúsculo". E não desgrudei da tevê até o final do filme, por mais que já soubesse o que iria acontecer.
Não sei de onde vem a minha fascinação pela trama (por mais que todos falem mal, eu continuo gostando da história). Acho romântico, volto sempre à adolescência, aos amores platônicos, frio na barriga ao passar pelos paquerinhas.
No caso do filme, o arrepio era maior, o perigo de morte é real e sopra no ouvido como um desafio masoquista.
Comecei a pensar o quanto isso é real. Por mais que não me dê conta (comecei a usar o plural mas não sei até que ponto isso ocorre com as outras Jones tb), vez ou outra me deparo com situações em que o anjinho racional vem no ombro direito e fala para recuar ou procurar outros caminhos, enquanto que o diabinho mais emocional incentiva a seguir em frente. Persistente que sou, assumo como um desafio e sigo, com imagem imponente de segurança e auto confiança, por mais que, por dentro, as pernas estejam tremendo de medo.
A cabeça gira a mil por hora, na batida do coração, acelerado. A cada passo uma sensação de vitória, a torcida para que tudo continue bem e que seja mais um limite ultrapassado.
Contraditório e engraçado perceber isso. Justo eu, a pessoa indecisa, que pensa mil vezes antes de tomar decisões, veja tanta graça em impulsividades momentâneas. Admito que possam ser idiotices _e insanidades_mas são, também, maneiras de colocar adrenalina na vida e ver sentido nela, por mais que nada disso faça o menor sentido quando se para para pensar.
Hold your breath, chin up and keep walking!
Não sei de onde vem a minha fascinação pela trama (por mais que todos falem mal, eu continuo gostando da história). Acho romântico, volto sempre à adolescência, aos amores platônicos, frio na barriga ao passar pelos paquerinhas.
No caso do filme, o arrepio era maior, o perigo de morte é real e sopra no ouvido como um desafio masoquista.
Comecei a pensar o quanto isso é real. Por mais que não me dê conta (comecei a usar o plural mas não sei até que ponto isso ocorre com as outras Jones tb), vez ou outra me deparo com situações em que o anjinho racional vem no ombro direito e fala para recuar ou procurar outros caminhos, enquanto que o diabinho mais emocional incentiva a seguir em frente. Persistente que sou, assumo como um desafio e sigo, com imagem imponente de segurança e auto confiança, por mais que, por dentro, as pernas estejam tremendo de medo.
A cabeça gira a mil por hora, na batida do coração, acelerado. A cada passo uma sensação de vitória, a torcida para que tudo continue bem e que seja mais um limite ultrapassado.
Contraditório e engraçado perceber isso. Justo eu, a pessoa indecisa, que pensa mil vezes antes de tomar decisões, veja tanta graça em impulsividades momentâneas. Admito que possam ser idiotices _e insanidades_mas são, também, maneiras de colocar adrenalina na vida e ver sentido nela, por mais que nada disso faça o menor sentido quando se para para pensar.
Hold your breath, chin up and keep walking!